El género de la gestión pública federal brasileña: Mujeres en las carreras de la gestión gubernamental (1995-2017)

Autores/as

  • Elaine de Melo Xavier Ministerio de Planificación, Desarrollo y Gestión
  • Silvia Cristina Yannoulas Universidad de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.35305/zf.v0i27.99

Palabras clave:

División sexual del trabajo, Sector Público, Carreras, Políticas Públicas, Brasil

Resumen

Los procesos de producción y reproducción de las desigualdades sociales que estructuran la sociedad brasileña continúan restringiendo las posibilidades de competir por un empleo público a los grupos que no reúnen condiciones para aprobación de concurso público (establecido en la Constitución Federal de 1988 para ocupación de cargos en la administración pública). También determinan los nichos que están abiertos para quien logra ultrapasar las barreras iniciales.  En el caso de las mujeres, el empleo público históricamente tuvo relevancia porque otorga garantías para el ejercicio del maternaje, pero las restringió a espacios específicos en las áreas sociales, y aun así sin ocupar cargos relevantes. La investigación que realizamos mostró que ellas están en áreas consideradas no estratégicas, más expuestas al proceso de precarización, y que enfrentan dificultades específicas para la promoción dentro de la carrera administrativa. Las 14 personas entrevistadas nos ayudaron a comprender los mecanismos de discriminación encubiertos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Elaine de Melo Xavier, Ministerio de Planificación, Desarrollo y Gestión

Formada en Relaciones Internacionales por el Centro Universitario de Brasília (UniCEUB), Especialista en Relaciones Internacionales por la Universidad de Brasília (UnB) y Master en Política Social por la UnB. Analista de Planeamiento y Presupuesto. Miembro del Grupo de Investigación TEDis – Trabajo, Educación y Discriminación.

Silvia Cristina Yannoulas, Universidad de Brasília

Licenciada en Ciencias de la Educación por la Universidad de Buenos Aires (UBA), Master en Ciencias Sociales por la Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales Sede Académica Argentina (Flacso/Ar), Doctora en Sociología por la Universidad de Brasília (UnB), Post-Doctora en Educación por la Universidad Federal de Minas Gerais (UFMG). Profesora del Departamento de Trabajo Social y del Programa de Post-grado en Política Social de la UnB. Líder del Grupo de Investigación TEDis – Trabajo, Educación y Discriminación.

Citas

ABRAMO, Laís (2007). “Inserção das Mulheres no Mercado de Trabalho na América Latina: Uma Força de Trabalho Secundária?” En HIRATA, Helena; SEGNINI, Liliana (Org.). Organização Trabalho e Gênero (21-41). São Paulo: SENAC.

ANTUNES, Ricardo (2018). O Privilégio da Servidão – O Novo Proletariado de Serviços na Era Digital, Boitempo, São Paulo.

BANDEIRA, Lourdes; VASCONCELOS, Marcia (2002). Equidade de Gênero e Políticas Públicas: Reflexões Iniciais, AGENDE, Brasília.

BARBOSA, Livia (2003). Igualdade e Meritocracia – A Ética do Desempenho nas Sociedades Modernas, Editora FGV, Rio de Janeiro.

BARROSO, Carmen (2015). “As Mulheres nos Altos Escalões da Administração Pública no Brasil”, en Revista do Serviço Público – RSP (RSP Revisitada), nº 66 (1) 145-159 jan/mar, Brasília. Disponível em: <http://repositorio.enap.gov.br/handle/1/2103>. Acesso em 12 jun. 2017.

BIROLI, Flávia (2018). Gênero e Desigualdades: Os Limites da Democracia no Brasil, Boitempo, São Paulo.

BRASIL. Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado – MARE (1995). Plano Diretor de Reforma do Aparelho de Estado, MARE, Brasília. Disponível em: <https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/192476/mod_resource/content/1/planodiretor%20reforma%20do%20Estado%20Bresser.pdf>. Acesso em 24 ago. 2017.

BRASIL. Ministério da Educação (1995b). Microdados do Censo Superior da Educação, S.l.. Disponível em: . Acesso em 05 nov. 2018.

BRASIL. Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União – CGU (2016a). Portal da Transparência, S. l. Disponível em: . Acesso em 17 set.2018.

BRASIL. Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres – SPM (2016b). Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça – Rompendo Fronteiras no Mundo do Trabalho, SPM, Brasília. Disponível: http://www.onumujeres.org.br/wp-content/uploads/2016/04/proequidade_para-site.pdf. Acesso em: 24 dez. 2018.

BRASIL. Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão – MP (2017). Boletim Estatístico de Pessoal e Informações Organizacionais – BEP, Vol.21 nº.249, MP, Brasília. Disponível em: <http://www.planejamento.gov.br/assuntos/gestao-publica/arquivos-e-publicacoes/BEP>. Acesso 01 jun. 2018.

BRUSCHINI, Cristina; LOMBARDI, Maria Rosa (2000). “A Bipolaridade do Trabalho Feminino no Brasil Contemporâneo”. In: Cadernos de Pesquisa nº 110, 67-104, julho. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cp/n110/n110a03.pdf>. Acesso em 20 nov. 2017.

CAPPELLIN, Paola (2008). “As desigualdades impertinentes: telhado, paredes ou céu de chumbo?”, en Gênero, v. 9, n. 1, p. 89-126.

CRUZ, Andréia; YANNOULAS, Silvia C. (2011), “Assédios Sexual e Moral no Trabalho. Um estudo acerca da legislação no Brasil”, en Ibero Americana (Stockholm), v.XLI, p.137 - 170.

CYRINO, Rafaela (2012). Mulheres Executivas: A divisão do trabalho doméstico à luz dos estereótipos de gênero, Fino Traço, Belo Horizonte.

DEWES, João Osvaldo (2013). Amostragem em Bola de Neve e Respondent-Driven Sampling: Uma Descrição dos Métodos. Monografia (Bacharel em Estatística). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre/RS. Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/93246/000915046.pdf?sequence=1>. Acesso em 10 nov. 2017.

EAGLY, Alice H.; CARLI, Linda L. (2007). Through the Labyrinth: The Truth About How Womem Become Leaders, Harvard Business School Publishing Corporation, Boston.

HIGA, Flávio da Costa (2016). “Assédio Sexual no Trabalho e Discriminação de Gênero: Duas Faces da Mesma Moeda?”, en Revista Direito GV, V. 12 Nº. 2, 484-515, mai-ago, São Paulo. Disponível em: <http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/revdireitogv/article/view/63633/61713>. Acesso em 24 nov. 2018.

HIRATA, Helena et al (Orgs.) (2009). Dicionário Crítico do Feminismo. Editora UNESP, São Paulo.

LÉON, María Antonia García de (2002). Herederas y Heridas: Sobre las Élites Profesionales Femininas, Ediciones Cátedra, Madrid.

MARCONDES, Mariana M. (2012). “A divisão sexual dos cuidados: do welfare state ao neoliberalismo”, en Argumentum, v. 4, n. 1, 91-107. Disponível em: <http://periodicos.ufes.br/argumentum/article/view/2106>.

MINAYO, Maria Cecília de Souza (2008). O Desafio do Conhecimento: Pesquisa Qualitativa em Saúde. Hucitec Editora, São Paulo.

NEWMAN, Janet; CLARKE, John (2012). “Gerencialismo” en Educ. Real., v. 37, nº. 2, 353-381, maio/ago, Porto Alegre. Disponível em: http://www.ufrgs.br/edu_realidade. Acesso em 24 nov. 2018.

PUPPIM, Andréa Brandão (1994). “Mulheres em Cargos de Comando”. En BRUSCHINI, Cristina; SORJ, Bila (Org.). Novos Olhares: Mujeres e Relações de Gênero no Brasil (13-35). São Paulo: Marco Zero: Fundação Carlos Chagas.

SAVAGE, Mike; WITZ, Anne (Ed.) (1992). Gender and Bureaucracy, Blackwell Publishers, Oxford.

YANNOULAS, Silvia Cristina (Coord.) (2003). A Convidada de Pedra: Mulheres e Políticas Públicas de Trabalho e Renda: Entre a Descentralização e a Integração Supranacional: Um Olhar a partir do Brasil (1988 – 2002), FLACSO, Editorial Abaré, Brasília.

YANNOULAS, Silvia Cristina (Coord.) (2013). Trabalhadoras: Análise da Feminização das Profissões e Ocupações. Editorial Abaré, Brasília.

YANNOULAS, Silvia Cristina; VALLEJOS, Adriana L (1998). “Elite de Mujeres: Elementos para la Compreensión de uma Expressión Particular de Discriminación” en La Aljaba – Revista de Estudios de la Mujer, vol III, 77-93.

Descargas

Publicado

2019-12-16

Cómo citar

de Melo Xavier, E., & Yannoulas, S. C. (2019). El género de la gestión pública federal brasileña: Mujeres en las carreras de la gestión gubernamental (1995-2017). Zona Franca, (27), 218–239. https://doi.org/10.35305/zf.v0i27.99

Número

Sección

Artículos